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Ter, que ouvir e calar, não é para mim. Ter, que assentar, com a cabeça, e dizer que sim a tudo, também, não é para mim. Não consigo, aguentar, ter, que dizer, todos os dias, as mesmas palavras e utilizar as mesmas expressões. Dizer, “sim eu compreendo”, é frustrante. Dizer, “olhe, eu peço desculpa, mais uma vez, por estar a incomodar”, é como se estivesse uma faca a cortar-me, por dentro. Mas, são ossos, do ofício. Têm, que ser assim. E, hoje, tive a prova disso. As, pessoas, são mesquinhas, e ofendem-se, por pouco. São, florzinhas de cheiro, que mal podemos tocar ou mexer. Mas, mais do que isso, são baixas, e são capazes de tudo, até, de prejudicar, o trabalho dos outros, só para imporem a sua vontade, ou só para seu livre prazer. É, disso que vivem. De, humilhar, os outros seja pessoalmente, ou pelo telefone. E, pelo telefone, á muita gentinha, como essa, que gosta de o fazer. Mas, são, com as quedas, que nos levantamos. São, com os erros, que aprendemos. São, com as “chapadas”, que levamos na cara, que acordamos, para a vida. Á, que separar, as coisas. As, nossas convicções, nunca se podem misturar, com o nosso trabalho. E, eu cometi, o erro, de o fazer. Mas, jamais, isso voltará, acontecer. Não, voltarei, a dar, mais um passo em falso. Ou, a cometer, mais um erro, que possam utilizar, contra mim. Jamais. E, é só. Que, por hoje, já estou por tudo. Tudo, mesmo.