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É, difícil, dizer adeus. Mas, ás vezes, tem que ser. Mais, difícil, ainda é ter que deixar, algumas coisas para trás, não porque nos apetece ou por nosso livre prazer, mas sim porque não dá. Não, dá mesmo. Existem, coisas que não funcionam, por muito mais que nós queiramos que funcionassem. Tentamos, mas mesmo assim, não dá. E, não é por falta de tentativas. Certamente, que não foi mesmo. Mas, sim, porque é difícil esquecer. É, difícil. seguir em frente e fingir que nada aconteceu. É, difícil, quando alguém te mágoa, e nunca te pede desculpa. É, difícil, ainda mais, quando nem sequer tiveste culpa, de a pessoa ter reagido, assim contigo. Tentei, seguir em frente e esquecer, mas não consigo. Não, sou muito boa a esquecer, e muito menos sou a perdoar; e menos ainda, sou hipócrita e por isso não, vou fingir, que está tudo bem, quando não está. Aliás, é de salientar, que nunca fui, muito boa nisso, desde sempre. E, para quê, indireitar, o que raramente ou nunca se endireita!?. Existem, coisas, na vida, que desde o início, já nascem, tortas e tentar endireitá-las, é uma pura perda de tempo. E, dizer, um adeus, é nestes momentos, a única solução. O, que custa, mais é dar o primeiro passso. É, quase como se fossemos bebés e estivessemos, agora mesmo, a aprender andar. Ao, darmos os primeiros passos, depois já andamos sozinhos. E, na vida, é igual. Em, tudo, é assim. E, é só, eu decidir que o faço. E depois já está. E, se calhar até já o fiz. O, adeus, definitivo. É, triste. Mais, triste, é saber que acabou assim. Adeus.
