O último texto que escrevo a ti

By Lígia Moreira - setembro 09, 2010


Já estou a ficar um pouco cansada de falar neste assunto... mas mais do que exausta, começo a ficar cada vez mais desiludida. Sim, desilusão, porque e apesar de eu te ter magoado com os meus actos que foram simplesmente sem pensar, foram egoistas e sem consideração, eu admiti o meu erro, senti-me arrependida mas tu não foste condescendente comigo e nem sequer foste capaz de me dar uma segunda oportunidade, porque se fosse ao contrário, podes ficar a saber que dava, porque por mais que eu me arrependa de ter feito muita coisa e também de não ter feito eu não me arrependo de te ter conhecido, aliás o que tinhamos era demasiado precioso para se deitar fora. Concluo que não saibas perdoar ou então que não queiras. Tens os teus motivos, e são bons motivos, se calhar até mais que suficientes para não me perdoar, e eu entendo sim, que não queiras. Eu devia ter respondido e não o fiz e já estou um pouco farta de estar sempre a dize-lo, mas tu nem assim! Aliás não penses que és só tu que tiveste uma desilusão, eu também tive e bem podes achar que nem tenho razões para estar desiludida, mas acredita que tenho. As tuas palavras foram a maior desilusão e não só mas nem refiro o resto porque foi erro meu de não ter dado ouvidos. Arrependeste te me ter deixado entrar na tua vida? Então arrepende-te lá, porque eu não me arrependo. Achas que tenho que crescer? Toda gente tem e não sou só eu e acredita não existe pessoa mais compreensiva do que eu e mais ingénua também. Quem tem que crescer aqui não sou eu, mas cada um como cada qual e lá ficamos as duas com opiniões diferentes.
Esta na altura de olhar para frente, porque a vida é demasiado curta para dar troco a quem não merece e a criatividade escassa para estar sempre a escrever sempre sobre o mesmo.


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