De consciência pouco tranquila

By Lígia Moreira - setembro 08, 2010


consciência - Então, pensavas que levavas a melhor não era? Achavas que tinhas razões suficientes para te defender e no fim quem ficou sem argumentos foste tu. Foi bem feito para ti, tinhas a mania de dar confiança a mais a quem mal conheçes e depois basta só acontecer algo para que tu finalmente aprendas.

eu - É com os erros que se aprende a ser melhor, eu tomei uma má atitude, pus o pé em falso.. mas não me arrependo, eu nem sabia que isto iria acontecer.

consciência - Por favor! Tu andavas a esticar a corda e ela arrebentou para o teu lado, é certo que errar é o humano e muitas vezes fazemos coisas sem pensar, mas tu podias ter dado alguma satisfação.

eu - podia, mas não dei, estava de férias e nem me lembrei e quando ia a responder acabava por nem o fazer. Foi preguiça minha e egoísmo meu, mas eu pedi-lhe desculpa, mostrei arrependimento no que lhe fiz, mas não me arrependo de a ter conhecido, isso não, nunca, aliás a única coisa que me arrependo é de ter mostrado o que escrevo, só isso nada mais. Eu devia ter dados ouvidos a quem tinha razão, mas eu sempre achei que estavam a exagerar, e no fim quem estava errada era eu.

consciência - Já esta feito, o melhor é tentares esquecer, sentes-te arrependida pelo que fizeste e isso é bom, já deste demasiada atenção ao assunto e a verdade é que não consegues esquecer o que se passou.

eu - exacto.

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