Tem que existir uma maneira de eu conseguir ser boa naquilo que não sou. Porque eu sou péssima e estou a procurar ser melhor. É que mesmo com esforço e dedicação, a coisa não vai lá. Em vez de andar para a frente, ando para trás. E isso é horrível. É uma daquelas sensações que é deverás desmoralizante.
Dicas??.
O orgulho ás vezes não me deixa admitir. Prende-me. E além disso é difícil. É difícil admitir que estávamos errados. E doí. Doí muito. Eu sei. Cá dentro, aloja-se a desilusão. Ficamos ressentidos. Podíamos ter feito mais. Podíamos ter lutado. Podíamos ter mostrado e ter dado valor. Mas não. Não demos. Errámos. Já esta feito. Só serviu para aprendermos e continuarmos o nosso caminho. Não interessa para onde vamos. Desde que continuemos andar. E a mim, só me resta continuar. Errei. Para a próxima faço melhor. Tenho agora uma oportunidade para emendar o erro. E por isso recuso-me a verter uma lágrima sequer. Ou a desanimar. Ou a desistir. Ou a cruzar os braços. Vou continuar. Vou lutar. Dê por onde der.
Parece que a qualquer momento vou ceder. Que vou cair. Ultimamente tenho andado assim. Sempre na berma. Á espera que de repente alguma coisa me puxe para cima e me traga de volta. Acho que toda gente passa por momentos assim. E em parte isso deve-se ao meu pessimismo. Não consigo ver nada de bom. Já perdi aquela magia de ver o lado bom das coisas quando acontece o pior. E este estado de ansiá também não ajuda. Porque eu até tento dizer a mim própria que tudo vai ficar bem. Mas, eu sei que isso é mentira. E no fundo, a nossa consciência é a nossa melhor amiga. Sempre será. É ela que nos guia. Que nos elucida. Que nos protege das mentiras que contamos a nós próprios. E não existe nada melhor do que ter algo do nosso lado, algo dentro de nós. Algo, quase parecido como uma voz que nos guia por entre a escuridão. Se não fosse isso, não sei o que seria. Se não tivesse a consciência do meu lado. Ajudar-me. A proteger-me. A dizer-me o que está certo ou errado.
Se eu não a tivesse, provavelmente não tinha nada!
Penso sempre como será o amanhã. Como será o futuro. O que estará reservado. Sei que é inútil esperar pelo uma resposta. Muito menos desejar por um sinal. Mas penso. Todos os dias. Todos os momentos me remetem a isso. E tenho medo quando penso que o futuro não será nada mais do que aquilo que é hoje. Igual dia após dia. Não quero. Não me projecto daqui a cinco anos ou mais vendo exactamente o que vejo hoje. Gosto de pensar que de algum modo vai mudar. Gosto da ideia de alargar horizontes e poder-me imaginar num lugar qualquer com alguém que eu ame. Gosto de poder saber que a mais para além disto. E por isso tenho medo. Medo de não conseguir obter o que pretendo. Medo de não poder provar que mereço. E por isso nestes últimos dias, ando, preocupada com tudo. Tudo me faz ter medo. Cada passo que dou me faz pensar se estou a agir correctamente. Cada resposta que não chega, faz-me duvidar. Reina a incerteza, o medo e as preocupações. Pelo menos por agora. Pode ser que o amanhã seja diferente. De algum modo, desejo que seja. Muito sinceramente.
As pessoas tem, por vezes, a capacidade de surpreender. Em certas alturas, conseguem até mesmo ser verdadeiras caixas de pandora. No bom e mau sentido. Tanto, que com o passar do tempo, tornam-se desilusões. Não que sejam más pessoas. Mas, ás vezes, esperamos muito de alguém e no fim o que vemos não era o que imaginávamos. Não era o ideal. E dizem que as pessoas mudam. E eu acredito. Mas, nem todas. Algumas por mais dias, semanas ou anos que passem, ficam sempre na mesma. Nunca mudam. E nunca irão mudar. E eu também acredito nisso. E não que elas se importem muito com o facto de não ser aquilo que estávamos a espera que fossem. Nem eu me importo que pensem o mesmo de mim. Mas, no fim, não deixa de ser triste. Imaginar uma pessoa que nunca existiu. E deve ser por isso que eu vou muito pelas primeiras impressões e depois caio na desilusão. E não devo ser a única.
Hoje recordei-me de um episódio que já se passou algum tempo. Episódio esse que por alguma razão que eu ainda desconheço não consigo esquecer. Acho que existem certos momentos como este que são sempre dificeis de "apagar" da memoria. Talvez por se revelarem com o tempo, verdades. Disseram-me uma vez e não interessa quem, que eu não era parecida em nada com a minha mãe. E quando digo, nada parecida, é isso. Literalmente, nada em comum. E por acaso é verdade. Na altura ignorei, nem sequer foi numa conversa e por isso achei que nada tinha a dizer. Não fiquei chateada. Nem amuada. Nem triste. Fiquei surpreendida. Primeiro pela pessoa que foi. E segundo porque na altura fiquei com a impressão que só agora é que a "dita cuja" tinha percebido isso. Quando meio mundo já sabia e continua a saber que eu e a minha mãe de nada temos a ver uma com a outra. E digo de ambas as partes, tanto, psicologicamente como física. Somos diferentes. Temos maneiras opostas de pensar e de reagir. E para mim isso é bom. Não que eu não quisesse ser como ela. Mas, gosto mais de ser como sou. Sou difícil de lidar. Sei que tenho defeitos que são por vezes insuportáveis. Mas sou eu. E como eu a poucas, podem crer que a. Acho que não existe ninguém a quem podemos dizer, "Eu sou exactamente como tu". Podemos sim ter pessoas que são de alguma forma diferentes e que por isso se tornam especiais. A diferença deixa marca, mal ou bem, mas deixa alguma, enquanto que o comum é isso, igual aos outros, igual a todos. Que piada existe nisso?. Nada. Apesar de nem sempre gostar de mim, sou eu. E não me acho parecida com ninguém nem com a minha própria mãe. Podem achar isso estranho ou até mesmo impossível. Mas não é. É real e verdadeiro. Sou eu. E foi a partir desse episódio que comecei a perceber que afinal é verdade: Eu não sou nada parecida com a minha mãe.
E depois existem aquele tipo de pessoas que parece que não andam, mas que deslizam. Que parece que fazem tudo bem feito. São essas pessoas que nos fazem esperar pelo um olhar. Fazem-nos ficar especados. Deixam-nos de boca aberta. Ainda existem pessoas bonitas. Que continue a existir beleza como esta. Todos os dias. É tão bom!
....tem muito que se lhe diga. Acho que já espalhei gripe por umas quantas pessoas hoje. Eu só quero é respirar, por favor!!
Se eu nascesse com super poderes, podem crer que eu fazia cair do céu um pedregulho daqueles enormes de cada vez que alguém olhasse para mim e se começasse a rir. Era dito e feito. O mundo ficava um sitio melhor. Tornava-se mais limpo. Mais respirável.
.....é tão bom sabermos que não somos os únicos. É uma sensação espectacular. E tenho sentido isso ultimamente. E faz-me sentir bem comigo mesma. Pelo menos por agora.
Se a cinco minutos atrás eu estava a fazer contas a vida. Agora entrei em pleno êxtase. Parece que ás vezes tenho sorte e que noutros momentos só tenho é azar. Não quero fazer planos ou precipitar-me. Mas, estou feliz. E mais do que felicidade, estou é verdadeiramente admirada e surpreendida. Ainda pergunto; A sério??. Como é possível??
A fase pela qual estou a passar é de mudança. Não sei se será boa ou má. Não faço a mínima ideia do que vou encontrar amanhã. Não posso dar certezas que vou conseguir ultrapassar todas as dificuldades e saltar todas as barreiras. Não posso dar garantias que irei alcançar todos os meus objectivos. Porque até nem as tenho. Mas de uma coisa eu tenho a certeza absoluta, neste momento sinto-me bem comigo mesma. E isso é tudo o que importa para mim. Já é o suficiente. E hoje estava-me a recordar disso e veio-me á memória esta música. Bem sei que não é recente. Mas, existem músicas que parece que foram feitas especialmente para nós. Esta é uma delas. Continuo a gostar dela, desde o primeiro dia que a ouvi tocar na rádio. E neste momento é a música que melhor descreve a fase que estou a viver.
Right To Be WrongJoss Stone
I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone
I've got a right to be wrong
I've been held down too long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I've been held down too long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
Got a right to be wrong
So just leave me alone
But it sure feels good to me
Got a right to be wrong
So just leave me alone
You're entitled to your opinion
But it's really my decision
I can't turn back I'm on a mission
If you care don't you dare blur my vision
Let me be all that I can be
Don't smother me with negativity
Whatever's out there waiting for me
I'm going to faced it willingly
I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
Flesh and blood to the bone
See, I'm not made of stone
I've got a right to be wrong
So just leave me alone
But it's really my decision
I can't turn back I'm on a mission
If you care don't you dare blur my vision
Let me be all that I can be
Don't smother me with negativity
Whatever's out there waiting for me
I'm going to faced it willingly
I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
Flesh and blood to the bone
See, I'm not made of stone
I've got a right to be wrong
So just leave me alone
I've got a right to be wrong
I've been held down to long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
I've got a right to be wrong
So just leave me alone
I've been held down to long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
I've got a right to be wrong
So just leave me alone
Eu acho uma certa piada ás pessoas que se queixam. Acho piada porque no fundo tenho pena. E eu não sou ninguém para estar a julgar. Ninguém mesmo. Mas, ao menos não me queixo. É raro eu ir queixar-me da minha vida aos outros. Se tenho problemas tento resolvê-los, dê por onde der. Não me vou queixar. Faço alguma coisa por isso. Quanto mais tempo perdem a queixar-se pior é.
Conheço pessoas de perto que se queixam que estão com problemas financeiros, mas, depois é só vê-las enfiadas no shopping a gastar dinheiro. E como alguém uma vez me disse: "E depois ainda dizem que existe crise, eu não vejo nada, não vejo crise nenhuma...". E é verdade. E depois sou eu que estou sempre a gastar dinheiro. Pelo o que eu vejo até sou uma pessoa bem controlada e poupada. Á piores do que eu. E ainda bem! Já me sinto melhor.
Acho que nunca vou chegar realmente a saber o que as pessoas querem ou esperam de algo ou de alguém. Parece que nunca estão contentes com nada. Seja de que jeito for. É inacreditável. Mudam de opinião com facilidade. Hoje gostam, amanhã já odeiam. Dão palpites e fazem concepções erradas. Uma pessoa que tente mudar para se sentir bem consigo própria e com tudo á sua volta não pode de maneira nenhuma deixar-se afectar pelo que dizem ou pelo que acham ser mais correcto ou adequado. Tem que existir um peso e uma medida!. Cada vez mais temos que ser fiéis a nós próprios! Aos nossos princípios. Aos nossos sentimentos. Temos que seguir o que o coração manda. E neste momento, o meu manda, continuar por este trilho que estou a traçar. Depois de tanta tempestade, finalmente sinto-me como nunca me senti antes. Sinto-me bem comigo própria. Cada vez que me olho ao espelho, vejo-me a mim e não outra pessoa. Por isso não me cortem logo as asas quando ainda nem comecei a voar. Logo, agora que estou numa altura da minha vida em que estou a tentar crescer, a tentar amadurecer, a tentar outros caminhos, outras possibilidades e outras alternativas. Sejamos sensatos, sejamos decididos em alguma coisa. E eu desta vez estou decidida a levar este meu "projecto pessoal" para a frente. Por isso façam o que fizerem, digam o que dizerem, eu não vou ceder ou desistir! Vou continuar. Vou até ao fim.
Acreditem! É assim que funciona. E eu já devia saber disso. Faça-se o que se fizer nunca é o suficiente. Está sempre alguma coisa mal feita. Existe sempre algum defeito apontar. Algo que talvez se eu não tivesse feito também teria sido errado. Por isso não vale apena o esforço. E eu até podia ignorar! Mas não o vou fazer! Desta vez vou amuar mesmo. Vai ser para durar o fim-de-semana inteiro. Vai ser tudo mecanizado.
A partir de agora não expresso mais as minha opiniões, visto que são nada mais do que meras inutilidades. Faço o que tiver de fazer, esteja bem feito ou mal feito!
E é por estas e por outras que eu acho que viver sozinha deve ser como chegar ao paraíso. Pelo menos não tenho ninguém a dizer o que devo ou não fazer. Não tenho ninguém a criticar-me por detalhes tão insignificantes.
Independência chega depressa, por favor!
Tu, sejas lá quem fores. Seja lá qual for o teu propósito. Desiste. Não quero saber quantos anos tens ou como tu chamas. Onde moras ou que fazes da vida. Não me interessa. Não me importa. Queres brincar as mensagens vai fazé-lo para outro lado, porque daqui não levas nada.
A única coisa a que tens direito é a opções e a eliminar.
Espero que te canses depressa! Boa Sorte!
Ás vezes temos que fazer mudanças. Temos que adoptar novas perspectivas de vida. E é isso que estou a fazer neste momento. Estou a mudar. Estou a tentar. Quero fazer mudanças. Quero ser uma pessoa totalmente diferente. Tenho essa necessidade e agora mais do que nunca. Se estou a crescer quero mostrar essa imagem. Por isso, nestes lados estou de mudanças a todos os níveis. Começando por mim.
O amanhã vê-se. Já deixei de fazer planos. Nunca resultam. Vou começar a viver aquilo que me aparecer a frente. Também já deixei de ajudar. São tantas as fraudes a que somos alvos que passado algum tempo ficamos cansados de estar sempre a cair nas mesmas armadilhas e nas mesmas pessoas. É certo que não é correcto fazer generalizações, mas costuma-se dizer que por uns pagam os outros e todos acabam por ficar prejudicados. E eu sei que não estou a ser correcta neste aspecto. Mas existem alturas na vida em que temos que ser um pouco egoístas. Temos que dar mais atenção ás nossas necessidades interiores e aos nossos caprichos. Por isso é que decidi que ia deixar de emprestar, de dar, e de ajudar. Só o faço a pessoas de confiança ou aquelas que eu sei que se eu precisar também vão estar lá para me ajudar. Aos poucos a inocência e a ingenuidade vão sendo substituídos pela maturidade e pelo crescimento. Ás vezes dou por mim a não dar tanta importância a aquilo que antes tinha vergonha de fazer ou de ver. E é aí que me apercebo o quanto complicada eu era quando estava na adolescência. E para mim esta fase dos 21 anos que estou a passar é aquela transição da adolescência para a fase adulta. Já que nos 20 demorei tanto tempo aperceber-me que já não era nenhuma criança e que estava na altura de ter responsabilidades.
Por agora não sei o que irá acontecer! A única certeza de que realmente tenho é que fazer vinte e um anos torna-nos pessoas tão diferentes. E essa diferença é tão boa. Aquilo que sou hoje é tão bom. É tão gratificante esta mudança que sofri e pela qual estou a passar. E no fim sei que apesar das dificuldades que possam vir aparecer eu vou estar a altura de as enfrentar. Porque já sou adulta.
Eu não sou assim tão ingénua quanto isso. Já fui. É verdade e admito. Mas, pelo menos agora sei que já deixei de ser. E isso é o quanto baste para mim neste momento. Porém, eventualmente estamos sempre a ser postos a prova.
E para isso é que serve cair em armadilhas pela primeira vez. Para aprendermos. Para deixarmos de ser inocentes. E eu aprendi. E foi por causa disso que deixei de responder a mensagens cujo número não conheço. Até se identificarem adequadamente vêem podem esperar que eu responda, vêem podem esperar que eu retribua a mensagem. Uma vez é o suficiente. Duas já é demais. E nem importa se é a mesma pessoa ou não. Nesta armadilha eu jurei que não caía mais. E quando eu juro, eu cumpro. E é só isto que tenho a declarar em minha defesa. Porque a minha dignidade está em primeiro lugar.
Eu já sabia que a vida era injusta. E não que eu tenha motivos para dizer tal. Mas ás vezes não consigo aceitar. Não consigo. Não consigo entender. Não consigo perceber porque é que alguns conseguem ter tanta sorte. A sério que não. Eu tento. Só que nunca chego a nenhuma conclusão aceitável. E talvez eu até esteja a exagerar. O que é perfeitamente normal em mim. Tenho sempre tendência para exagerar um pouco em momentos de crise. Mas, pelo menos neste momento em que estou precisamente a escrever isto, acho que é tudo uma questão de injustiça. Os que sofrem, sofrem sempre! Dão tudo e nunca pedem nada em troca. Fazem tudo para agradar. Estão sempre lá quando é mais preciso. Lutam. Esforçam-se. Choram. Gritam. E no fim é isto. É o que recebem de recompensa. É tudo a que tem direito.
Mas, talvez o problema seja meu. Se calhar eu não me esforcei como devia. Talvez seja isso. Ou talvez não. Talvez seja hora de aceitar que no fim faça-se o que se fizer, nunca vamos ter direito ao que é nosso. É triste. Pois é. Isto é o que eu chamo de ser realista. E acho que está na altura de começar a ser assim. De ser realista. De crescer.
1 ano de existência!
1 ano que este blogue existe. 1 ano que andei aqui a desabafar sem sentido nenhum. 1 ano em que expressei as minhas ideias, opiniões e sensações mais ridículas. 1 ano de teorias falhadas e palavras ditas cheias de amor, alegria, satisfação, tristeza, raiva e desapontamento. 1 ano bem passado. Que passou rápido. Que venha o próximo e muitos mais. Hoje faz 1 ano em que me sentei nesta mesma secretária que estava noutra posição e decorada de outra forma em que liguei não este mas outro portátil e que criei este espaço para substituir um outro que se foi, que eu apaguei. Parece que me estou a ver a escrever aqui pela primeira vez. Parece que me estou a imaginar a editar as cores, as escrever os textos, a escolher as imagens mais adequadas. Parece que foi hoje. Faz 1 ano. Nem acredito!
Eu acredito que o bom gosto não se adquire. Mas, sim que já nasce com nós. Já vêem de dentro. De alguma forma já nascemos com ele. Não digo que não possa existir excepções a regra. Mas na maioria dos casos já se nasce assim. Respeito quem pense o contrário, mas pelo menos quando olho ao meu redor, apercebo-me cada vez mais dessa realidade. Não quero com isto dizer que é um defeito. Mas também não é de todo uma qualidade.
A verdade é que o bom gosto está cada vez mais em vias de extinção. E é uma pena. Cada vez mais desiludo-me com o que me deparo. Cada vez mais, fico sem o que dizer em determinadas situações. Porque o bom gosto não se restringe somente no que se compra, mas também está nas escolhas que fazemos, naquilo que usamos e na forma como o usamos, nos nossos desejos pessoais, nas nossas ideias, nos filmes que vemos, na música que ouvimos. Em tudo ele está lá. E eu falo por mim. Eu não sou perfeita. Também cometo erros no que uso ou compro. E muitas das vezes precipito-me. E iludo-me. E passo por fases. E eu também ainda estou numa fase de metamorfose e por isso estou a crescer e a evoluir. E comigo está o bom gosto. Que apesar de ser ainda pouco visível aproveito-me dele sempre que posso. Existem casos diversos e o meu é um deles. E eu acredito que á pessoas que se transformam radicalmente e mudam, Acredito e conheço casos assim. Casos felizes. Porém de uma maneira ou de outra, o bom gosto já habitava nelas. E é nesta teoria que me baseio.Uma das muitas. Que o bom gosto existe. Que pode existir em toda gente. Basta procurarmos no sitio certo. Ter força de vontade para querer mudar. Saber distinguir o sítio onde estamos e para onde vamos. Sermos inteligentes ao ponto de usarmos as nossas armas pessoais para ganhar vantagem perante os outros.
Caso contrário se não o fizermos, fica tudo na mesma e desperdiça-se tanto. Tanta beleza que é deixada assim a mercê do que aparece pela frente. E eu continuo a dizer que é uma pena. É mesmo. Mas quem sou eu para mudar as pessoas? Digam-me?Quem sou eu? Ninguém. As pessoas tem que mudar por elas próprias. Tem que se aperceber sozinhas. E daí tomar decisões. E quando isso acontecer. Eu canto. Eu juro que o faço!
....mas já somos 21. É motivo de felicidade para mim, pois este blog ainda nem fez um ano de existência. Vai fazer dia 8 de Setembro deste ano. Obrigado a todos aqueles/as que me acompanham tanto aqui como no meu outro blog Before the Words. É bom saber que o que escrevo tem leitores e que é saboreado e acompanhado todos os dias.
Afinal é para isto mesmo que serve este blog; para desabafar, para opinar, para declarar, para amar, para chorar, para entender, para explicar. Sem vocês, escrever aqui não fazia sentido.
Quando desiludimos alguém fica aquele peso na nossa consciência. Dura por algum tempo. Até que aos poucos, lentamente, quase que já não se sente. Com o passar dos dias, dos meses, dos anos, vai sendo mais fácil de suportar e mais difícil de esquecer. Porque esquecer nunca se esquece. Fica sempre na nossa memória. Mas, o peso, esse vai desaparecendo. A consciência vai se libertando aos poucos e isso acontece porque nem sempre a culpa é toda nossa. Ou se é deixou de ser. Porque não faz sentido, sermos os culpados quando já terminou. E quando termina, achamos sempre que poderíamos ter agido de maneira diferente. É sempre assim. Só pensamos nos nossos actos, quando o mal já está feito. E quando já não existe maneira nenhuma de voltar atrás, eis que surge o arrependimento. Mas, esse durou pouco. Pelo menos para mim. Houve uma altura em que cheguei a senti-lo. Chorei inclusive. Pensei e repensei. Ponderei. Senti vontade de voltar atrás e mudar tudo. Mudar dias, mudar decisões, mudar conversas, mudar atitudes. É difícil encarar quando sabemos que a culpa é nossa e que um simples gesto podia mudar tudo. Mas, o facto é que ás vezes quando desiludimos alguém esse também nos desilude. E ás vezes não é por uma única razão, são várias, é no geral. Porque aquilo que somos verdadeiramente nunca mostramos, até um dia. E quando esse alguém também nos desilude, a verdadeira culpa desaparece. Porque ás vezes, quando já achamos que foi melhor assim. Chegamos a conclusão que foi mesmo. Que o pior já passou. Que afinal não somos só nós que precisamos de crescer e amadurecer. E essa sensação é boa. É mesmo. É única.
Hoje, não quero me preocupar. Não quero pensar em nada. Não quero saber do amanhã, dos problemas, das preocupações. Só quero ser eu e viver. Só isso. É tudo o que peço. Nada mais
Eu cometi erros. Muitos. E sei que não á volta atrás depois de já estarem feitos. Aconteceu. Foi tencional. Fiz por quis, pensando que estava correcto, mas não estava e enganei-me. Não fui bem sucedida, e assumo. Sinto-me desiludida, em baixo, com pouca energia embora não aparente. Tento ser positiva, tento acreditar que vou conseguir. Não sei o que fazer. Não sei que decisão tomar. Não sei que caminho é o mais acertado. Queria mais para o meu futuro. Queria algo brilhante. Algo que compensa-se tudo de mau que aconteceu no passado. Algo que me fizesse dizer: Valeu apena o esforço.
Irei tentar, não sabendo qual será o resultado. Quero acreditar que será o esperado, e se não for o caso algo se a de arranjar, alguma decisão se irá tomar. Até lá predomina a tristeza de que tudo foi desperdiçado em vão.
Hoje é um daqueles dias em que nada esta bem. A culpa são das dúvidas, dos erros, do podias ter feito mas não fizeste. Através do arrependimento bem as lágrimas. E depois o medo, a insegurança, e os pensamentos negativos, as constantes frases: que não vais conseguir, que vai dar tudo errado, que podias ter tentado, podias ter feito um esforço, ter aguentado e agora que olhas para trás, esse sentimento de culpa é constante e dominador.
Eu costumo dizer que já está feito e que não a lugar para arrependimentos e que se não resultar vai existir outras maneiras, outras formas, mais caminhos irão aparecer. Mas, hoje não. Hoje vou ser realista, mesmo que esteja a exagerar. Hoje, não quero sonhar ou acreditar. Não. Pelo menos por hoje.
Acho que já me habituei a ideia que não posso agradar a toda gente. Sejamos ou demasiado benevolentes, ou nada simpáticos, ou muito espontâneos ou um tanto tímidos, haverá sempre alguém que não irá gostar de nós. Seja pela personalidade, ou pelo aspecto exterior. É um conceito que já está formulado a muito tempo dentro de mim. É com o tempo que deixamos um pouco de lado os preconceitos, as preocupações que com o passar dos anos nos vamos apercebendo que eram nada mais do que fúteis, é com a idade que se vai crescendo e vamos nos tornando mais maduros e atentos aos sinais. Acho que já não vale apena tentar ser plausível e querer que gostem de mim a todo o custo. Se não gostam, esse é um problema de cada um. Já não existe cá dentro ninguém preocupada em agradar.
A melhor alternativa está em sermos nós próprios, com os nossos defeitos e qualidades. É assim que deve ser e é assim que será.
I'm a free spirit so what? I love being this way. Is what i am. Like Lady Gaga sing " Born this Way".
Eu sou um espírito livre e daí? Eu adoro ser assim. É o que eu sou. Como a Lady Gaga canta "Born this Way".
News to everyone, now this blog has an email. If you want to ask me anything, or you just want to say something, send me an email to: thestartofsomethingnew@sapo.pt
This way i can have contact with everyone that read and comments on this blog. Don't forget that the email is on the right side.
Notícias para todos, agora este blog tem um e-mail. Se quiserem me perguntar qualquer coisa, ou só dizer algo, enviem -me um email para: thestartofsomethingnew@sapo.pt
Desta forma eu posso ter contacto com toda gente que lê e comenta neste blog. Não se esqueçam que o e-mail está no lado direito.
Desta forma eu posso ter contacto com toda gente que lê e comenta neste blog. Não se esqueçam que o e-mail está no lado direito.
Eu acredito que consigo. Sempre o fiz. Venha o que vier, eu vou sempre acreditar que irei conseguir tudo. Basta eu saber que já ultrapassei tantas dificuldades, que já cheguei até aqui.
I know that my blog have received comments in English, so i decided to write this time in English. For some that want to change for another language, you can use the Google translate that is on my blog at right.
I miss those times that i was a little girl and everything used to be so easy and happier. But time runs so fast that i don't want to remember that i'm not a girl anymore. Now i have responsibilities! And it's sucks when you have responsibilities!
Existiu uma altura em que eu gostava de agradar. Gostava mesmo. Não por interesse. Mas, sim por boa vontade. Eu queria mesmo que as pessoas gostassem de mim e então achava que ao agradar estava a fazer a coisa certa. Resultou e não resultou, basicamente não deu em nada. Sempre fui um alvo fácil. E as pessoas aproveitam-se disso e tiram partido do facto de sermos mais sensíveis, de sermos diferentes, para abusarem da nossa boa vontade. Isso marcou-me imenso. Aconteceu no Secundário. E eu tive pena que tivesse sido assim, a sério que tive. Não tenho saudades rigorosamente nenhumas dos colegas, dos professores, da escola, dos momentos que embora escassos, nem valeram o esforço. Talvez pudesse ter sido diferente, podia ter sido sim, mas, não foi porque não quiseram, porque as pessoas são avaliadas e julgadas pelo que são por fora e não pelo que verdadeiramente são por dentro. Muitas das vezes são os nossos actos que mostram o que somos realmente. E foram os actos, e as palavras, e as brincadeiras que foram ditas como inofensivas, foram os risos falsos e as mágoas que acumularam-se ao longo dos últimos três anos. E eu admito que na altura eu não era muito acessível, e era egoísta e exigia das pessoas, mas, não foi tudo culpa minha. E eu posso sentir remorso, e mágoa, e arrependimento, mas sinto mesmo pena, sim, daqueles/as, pois hoje podiam ser meus amigos, e eu podia ter tido isso em consideração, podiam ter pedido desculpa e eu ter dado mais uma oportunidade, podiam ter vindo falado comigo, podiam ter sido sinceros, podiam julgar, mas, ao menos faziam com dignidade, mas, não. E por isso sinto mesmo pena dessas pessoas, que hoje são um número na minha lista de contactos e são tão insignificantes quanto as memórias que eles criaram.
Não é a aparência que conta mas sim aquilo que somos por dentro, tudo aquilo que nos molda como pessoas.
Não gosto de substituir ninguém. Cada pessoa é única pelos seus defeitos e qualidades. Existem momentos em que isso acontece por esta ou aquela razão. E nem sempre a pessoa é no fim aquilo que se esperava. Erro nosso!? Talvez, mas nem tudo é culpa dos nossos erros ou das nossas falhas, ás vezes é e acontece e quando damos por isso já tá feito e não existe volta atrás. Mas noutros casos simplesmente achamos estar a fazer algo inofensivo, intencional, que se resolve com isto ou com aquilo ou até com um simples gesto. Mas nem todas as pessoas são iguais e aceitam isso. É difícil para todas elas e para mim também. Costuma-se dizer não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti. É uma das grandes verdades. A conclusão de tudo isto, é que os erros ensinam lições e é com elas que nos moldamos. É preciso cometermos o mesmo erro uma, duas ou até três vezes para nos apercebemos dos danos que isso causa a nós e aos outros
Eu gosto de ti mais do que tu possas imaginar, quero-te mais do que posso ter e desejo-te sem realmente saber onde estás.
Costuma-se dizer que só quando se perde é que se dá valor; se é verdade ou não, talvez, mas eu acredito.
Eu estou aqui e vou continuar a lutar mesmo que pelo meio implique alguns percalços e umas quedas, mas, nem isso me vai fazer mudar de ideias!
É como se me eu me sentisse perdida em tanta incerteza e é como daquela vez em que as lágrimas caíam, e é como se eu não tivesse nascido para isto, é frustante e mais do que isso, faz-me sentir como se eu não pertencesse aqui.
Mas, eu não vou desistir....
Vou deixar o sol entrar e sorrir pois eu mereço isso!
Lutei muito para chegar até aqui, chorei muitas noites, desejei coisas que nunca tive, caí mas levantei-me, tropeçei e pegaram-me muitas rasteiras. E tu, sim tu não tens a mínima ideia do que eu já passei, já me puseram de parte, já fui humilhada, já se riram na minha cara, já me usaram, já estive no limite de desistir, já disseram muita coisa de mim que não era verdade, já cometi erros que aconteceram sem querer e deram uma, duas, três, quatro, cinco oportunidades e estiveram do meu lado quando mais precisei. E tu não tens a mínima ideia, não, tu não tens e não me conheces. Eu já fui frágil, já fui sensível, antes afectavam-me com facilidade e agora já não é assim porque as pessoas crescem e mudam, e eu mudei.
E tu não tens a minima ideia, porque apesar de eu nunca dizer o que penso, eu não mudava nada e conhecer-te fez-me perceber que não devemos nos precipitar nas nossas escolhas, nas nossas decisões, nas nossas amizades.
Podes pensar o que quiseres, e falares aos outros o que te apetecer mas a realidade é que eu não sou a má da fita, eu cometi um erro ou vários sem pensar, admiti e pedi desculpa e tu ignoras-te, mas talvez quem sabe foi melhor assim, eu aqui tu aí algures e podes não te aperceber e eu posso não sentir isso ainda, mas foi melhor assim, aí se foi!
Por isso, isto que eu te fiz não foi nada comparado com o que já me fizeram, com o que já me disseram e com o que já passei até agora..... E tu não, não tens a mínima ideia, tu não tens e nem nunca vais ter darling!
E tu não tens a minima ideia, porque apesar de eu nunca dizer o que penso, eu não mudava nada e conhecer-te fez-me perceber que não devemos nos precipitar nas nossas escolhas, nas nossas decisões, nas nossas amizades.
Podes pensar o que quiseres, e falares aos outros o que te apetecer mas a realidade é que eu não sou a má da fita, eu cometi um erro ou vários sem pensar, admiti e pedi desculpa e tu ignoras-te, mas talvez quem sabe foi melhor assim, eu aqui tu aí algures e podes não te aperceber e eu posso não sentir isso ainda, mas foi melhor assim, aí se foi!
Por isso, isto que eu te fiz não foi nada comparado com o que já me fizeram, com o que já me disseram e com o que já passei até agora..... E tu não, não tens a mínima ideia, tu não tens e nem nunca vais ter darling!
Eu ia escrever um grande texto sobre ontem a demonstrar as minhas fraquezas, os meus medos, mas para que? Tu não ias ler o texto e mesmo que eu o escrevesse tu própria disseste que sou eu quem tem que crescer, por isso deixo na ignorancia todas as minhas opiniões imaturas sobre ontem.
Só existe algo que não posso deixar passar ao lado:
Para a próxima, nem precisas de ir a fugir para o quarto, porque eu nem sequer me ia dar ao trabalho de me despedir de ti.
Só existe algo que não posso deixar passar ao lado:
Para a próxima, nem precisas de ir a fugir para o quarto, porque eu nem sequer me ia dar ao trabalho de me despedir de ti.
Não me lembro em que dia foi, nem em que mês, nem sequer sei a que dia da semana tudo começou. O porquê de teres ficado chateada já não interessa perceber e onde estás, com quem estás ou o que fazes já não é importante.
Não interessa mais tentar saber se estás bem, se calhar a uma semana atrás eu talvez ainda quisesse, mas hoje já não quero. Tu seguiste em frente e eu vou fazer o mesmo. Vou parar de me culpar, de algo que aconteceu sem pensar.
A partir de hoje, considero-te superada, sim, hoje dia 12/01/2011!