É sempre triste quando nos chateamos com um colega de trabalho. Até hoje, nunca tinha tido nenhum problema, nem nenhum desentendimento com ninguém, com quem já tinha trabalhado. Sempre me preocupei em ter uma boa relação com toda gente, com quem trabalho ou com quem já trabalhei. Porque é importante. Não existe nada melhor do que trabalharmos felizes e de termos um bom ambiente de trabalho. E sempre me regi por isso. Gosto de fazer o meu trabalho, da melhor maneira possível e ao mesmo tempo dar-me bem com toda gente. Mas nem todas as pessoas pensam assim. E eu sei disso e respeito. E mesmo que este desentendimento tenha sido por culpa minha. Porque foi. Porque eu deixei. Desleixei-me e devia ter prestado atenção. Não devia ter feito o que fiz. Mas aprendi a lição. Aprendi mesmo e acreditem quando vos digo que o que se passou hoje, nunca mais vai acontecer. Porque se existe alguém que aprende com os erros. Essa pessoa sou eu. Mas, também e apesar de outra parte ter razão, também sei que existem outras formas de dizer as coisas. Existe outras maneiras de falar com as pessoas. Não é a discutir, nem muito menos á frente de os outros colegas de trabalho, mandar vir comigo, como se eu fosse a única culpada de tudo o que aconteceu, quando tudo o que eu estava a fazer era adiantar trabalho. A meu ver não estava a fazer nada de mal. Mas estava. E o mais triste é que não tive ninguém que estivesse do meu lado e me defende-se. E o mais triste ainda é que sobra sempre para mim. Não sobrou para mais ninguém, nem muito menos para a chefe. Sobrou para mim. E é isso que doí e que magoa.
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