Últimamente, tenho andado desanimada. Algo que já não sentia algum tempo. Em parte a culpa é da rotina. Os dias são sempre todos iguais. Os horários são sempre os mesmos e o trabalho nunca muda. Não há desafios e muito menos espaço para mostrarmos o nosso valor enquanto colaboradores; algo que me desanima profundamente. Não há interesse em nós como pessoas e muito menos preocupação se o nosso trabalho está a ser bem ou mal feito. É só fazer e pronto. E isso é desanimador. Porque passado uns meses já começo a ficar um bocadinho farta de ser tratada daquela forma. De ser posta de parte. De não me darem o valor suficiente. E isto é triste. É mesmo. Pois, fico sempre com aquela sensação de que estar ou não ali a trabalhar é indiferente. De que a minha presença é insignificante.
Fonte das Imagens: Pinterest.pt
Últimamente tenho andado com uma fome, um bocadinho fora do controlo. E o pior de tudo é que não tenho feito muito exercício físico, porque chego sempre a casa, super cansada e sinceramente a última coisa que me apetece fazer é ir caminhar. E por isso é só ver-me a fazer snacks, lanches ou a inventar receitas e depois na hora de vestir um par de calças, elas não servem. E isto está se a tornar num problema.
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No passado, dia 4 de Agosto, fiz 30. 30 anos. Nem acredito. Sinceramente, ainda não estou em mim. Não me sinto sequer com essa idade. Já para não falar que nem sequer aparento ter essa idade. Por isso é só vantagens. Mas, sempre tive um complexo com a minha idade. Ainda tenho. E cada vez que alguém me pergunta quantos anos tenho, digo sempre que tenho menos, de modo a esconder quantos tenho de verdade. Nunca consigo admitir quantos anos tenho. É um problema á sério. Fico sempre com aquela sensação que sou mais velha que toda a gente.
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Uma das muitas coisas, que este novo trabalho, meu deu, foi a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas. Mesmo. Sabem quando conhecemos alguém e ficamos logo a perceber naquele instante, que tu és como eu e então temos que ser amigas já. Foi o que aconteceu comigo. É incrível quando conhecemos alguém que é tão parecido connosco em tantos aspetos e sobretudo com a qual podemos ser nós próprios, sem filtros, sem pretensões, sem qualquer preocupação se vão gostar de nós ou não, mesmo quando estamos nos dias menos bons. E para além disso tudo, ainda são pessoas boas. Pessoas de confiança. Pessoas que dão tudo o que tem, todos os dias, no trabalho que fazem. E isso, é uma verdadeira dádiva. Muitas vezes, rara de encontrar.