The Start of Something new...

Eu sei que 2020 foi péssimo para toda gente, mas para mim foi especialmente bom. E tem sido até agora bom. Posso agradecer que este ano só me tem trazido coisas boas. Agarrei oportunidades, superei desafios atrás de desafios. Aliás todos os dias, continuo a superá-los. E sinto-me uma pessoa completamente diferente da que era no início do ano. Porque as mudanças também são boas. Parecem assustadoras no princípio, mas depois percebe-se que afinal não são. É tudo muito mais fácil, quando nos deixamos levar pelo que a vida nos oferece. E por isso estou muito grata pelo ano que tive e só posso pedir que o próximo ano seja igual ou ainda melhor do que este.

Chegou o Natal. Nestes dois dias, só quero aproveitar ao máximo para estar com a minha família, para descansar, para conviver e para poder sentir mais a magia desta época e tudo o que ela tem para oferecer. 

Hoje, uma das pessoas mais importantes da minha vida, faz anos. A minha mãe. E apesar de ás vezes termos as nossas desavenças e as nossas discussões nunca conseguiria viver sem ela. Dos intermináveis telefonemas. Dos miminhos. Dos bolinhos que ás vezes compra para me surpreender. De tudo o que já fez e que continua a fazer por mim. E apesar de todas as desilusões que já lhe dei, nunca deixou de me amar. E continua amar. E por isso, hoje só quero mimá-la. Porque ela merece. Porque é uma lutadora. Uma mulher de guerra. Que está sempre pronta para ajudar toda a gente. Que dá sempre a outra face. Que nunca nega nada a ninguém. E que eu orgulhosamente chamo de minha mãe. 

A Mariah Carey que me desculpe, mas eu gosto muito mais da versão do Michael Bublé desta música. Virou a minha preferida desde então que a ouvi pela primeira vez. Mas, muito mais para além das músicas de natal, gosto dos doces, das comidas e das conversas á volta da mesa. Da noite passada a conviver, a rir e ver filmes. Gosto do estar em família. E acho que isso é que devia ser o Natal. Porque, presentes compramos nós durante o resto do ano. O que verdadeiramente importa, é estarmos juntos e felizes. Sobretudo felizes. E por isso é que gosto tanto desta época. Por estarmos juntos. Para mim é isso que mais significa. 

Eu adoro dar. É das coisas da vida que mais me faz feliz. Claro, que também gosto de receber. Quem não gosta. Mas gosto muito mais de dar. Ver a cara de felicidade quando abrem as prendas. Enche-me o coração. Mesmo. Adoro poder fazer os que mais amo feliz. E se tenho essa oportunidade e possibilidade porque não.? 

Últimamente tenho quebrado algumas das minhas paredes. Paredes essas que criei, porque tinha medo de me aproximar das pessoas. Com medo de magoar outra vez. E nestes últimos meses, tenho deitado tudo isso a baixo e sinceramente não sei se estou a fazer bem ou mal. Ando sempre a repensar tudo o que faço e tudo o que digo. Mas, por outro penso, que se calhar não irei ficar muito tempo aqui e que depois vou sentir falta disto tudo. E das pessoas principalmente. E que se calhar, é melhor sair a bem e com respeito e que no fundo faça falta. 

Já estou a começar a preparar, para compras as prendas de Natal. Nesta altura que estamos a viver, quanto mais tempo passar longe das confusões, melhor. E por isso mesmo, vou começar a fazer já as compras que preciso e que sei que quem as vai receber, vai gostar e por isso, sei que não vai ser preciso fazer nenhum troca. Prefiro fazer com tempo, do que deixar tudo para a última. Cada vez menos, tenho paciência para confusões. Gosto de escolher e fazer tudo com tempo para que no fim fique tudo perfeito. 

Nestes últimos tempos, tenho sido sempre eu mesma. E não há nada melhor, do que sermos nós próprios. Sem querer agradar. Sem impressionar ninguém. Sem tentar forçar para que gostem de nós. Eu costumava sentir uma enorme pressão, para que gostassem de mim. Principalmente quando estava com alguém. Sentia que tinha que estar sempre no meu melhor. E por vezes o problema, nem sempre reside totalmente em nós, mas também, por quem estamos rodeados. Por vezes, por muito que queiramos ser nós próprios, as pessoas que estão á nossa volta não nos aceitam como somos. E é aí que temos que perceber que se por um lado temos que mudar a nossa maneira de ser e de pensar relativamente a nós mesmos, mas também temos que mudar as pessoas com quem nos damos. E foi isso que fiz. Se por um lado mudei e comecei aceitar-me como verdadeiramente sou. Por outro, mudei também as pessoas com quem me relaciono. E acreditem, é uma brisa de ar fresco. Saber que posso ser eu. Sem medos. Sem vergonha. Sem pressão. Ser eu. Espontânea e fiel a mim mesma. 

Ando esquisita. Ando mesmo. Não gosto de nada. Vejo tanta coisa e nada me atrai. E é sempre a mesma coisa, pois mal saio do shopping, chego a casa e arrependo-me de não ter comprado esta ou aquela peça que até era gira e não era cara. E depois o problema é que vou com uma ideia daquilo que quero comprar. Vou com uma peça na cabeça e depois como não encontro, fico frustrada e não compro nada. E ando assim. Mas, também é verdade que ando mais contida. Só compro o que verdadeiramente preciso ou então algo que já quero á muito tempo. Vá, nem, tudo é mau. 

Nem dá para acreditar que daqui a sete dias, vou de férias. Férias. Embora seja só uma semana, já vai dar para descansar, recarregar as baterias e repor a minha cabeça e o meu corpo ao ritmo habitual. Não vou para nenhum lado em especial, até porque na situação em que estamos, tenho um bocado de receio de o fazer. Nestas alturas todo o cuidado é pouco. Aproveito para ficar por cá e descansar o máximo que puder. Afinal férias é isso mesmo. 

Últimamente tenho andado com uma fome, um bocadinho fora do controlo. E o pior de tudo é que não tenho feito muito exercício físico, porque chego sempre a casa, super cansada e sinceramente a última coisa que me apetece fazer é ir caminhar. E por isso é só ver-me a fazer snacks, lanches ou a inventar receitas e depois na hora de vestir um par de calças, elas não servem. E isto está se a tornar num problema. 

Uma das muitas coisas, que este novo trabalho, meu deu, foi a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas. Mesmo. Sabem quando conhecemos alguém e ficamos logo a perceber naquele instante, que tu és como eu e então temos que ser amigas já. Foi o que aconteceu comigo. É incrível quando conhecemos alguém que é tão parecido connosco em tantos aspetos e sobretudo com a qual podemos ser nós próprios, sem filtros, sem pretensões, sem qualquer preocupação se vão gostar de nós ou não, mesmo quando estamos nos dias menos bons. E para além disso tudo, ainda são pessoas boas. Pessoas de confiança. Pessoas que dão tudo o que tem, todos os dias, no trabalho que fazem. E isso, é uma verdadeira dádiva. Muitas vezes, rara de encontrar. 

É triste, quando alguém consegue descer tão baixo, ao ponto de aceitar e colaborar que uma colega de trabalho comunique tudo o que as outras fazem ou deixam de fazer. Mas mais triste ainda, é que quando essa pessoa é uma chefe e que supostamente devia dar o exemplo. Ou melhor que devia ser o exemplo a seguir e não o contrário. A cada dia que passa, fico mais enojada com as pessoas e com o que elas são capazes de fazer. Sem escrúpulos, sem sentimentos de culpa, sem remorsos. Ainda me pergunto, como é que esta gente dorme á noite. Como.?!. 

Sabem aquelas músicas, quer ouvimos a primeira vez e ficamos completamente viciados. Ao ponto, de ouvirmos a mesma música, vezes e vezes sem conta. Esta é uma dessas. Estou viciada. Completamente. Não consigo deixar de ouvir.  

Adoro, quando estou dois dias de folga. Sabe sempre tão bem. Pode-se genuinamente descansar depois de um fim de semana a trabalhar, o que foi o meu caso. É só ver-me estendida no sofá a dormir a tarde toda. E ainda por cima, com esta chuvinha, foi mesmo o cenário ideal, para um dia a dormir. E o que preciso mesmo de descansar, até porque se avizinha duas semanas de trabalho, bem complicados, com horários super horríveis. Por isso, se é para aproveitar, que seja agora. Mas também, vos digo, á folgas que sabe super bem também ir passear, jantar fora ou fazer compras. Ai que bem que sabe. Ambos cenários são bons. Aliás quando é folga, é sempre tudo bom. 

Descobri esta maravilha, graças ao Tik Tok. E ainda bem. Caso contrário, nunca iria ouvir esta música espetacular. É mesmo gira, pá. Mesmo. E viciante. Já vou pra' aí na 3056 vez que ouço. Mas não me canso, nunca. Está on repeat.

Fonte da Imagem: Pinterest.pt

Nunca deixei que se aproximassem muito. Mas também nunca dei espaço para isso. Como nunca dei 

oportunidade para que me conhecessem a mim ou a minha vida pessoal. Até á bem pouco tempo. Decidi abrir uma exceção. E agora arrependo-me. Muito mesmo. Mas ainda bem que vou a tempo. A tempo de corrigir o meu erro. De abrir sempre exceções ás pessoas erradas.