The Start of Something new...

Mal Posso, esperar pela hora, em que finalmente, irei poder viver sozinha. É, muito bom, viver com os nossos Pais, até tarde, e não, ter que assumir responsabilidades, nem pagar contas, nem sequer pensar em preocupações, mas sinceramente, no final só estamos adiar, o inadiável. Gosto, muito de viver com os meus Pais, mas anseio, pela minha liberdade. Pela, liberdade, de eu fazer o que bem entender. De, chegar ás horas que eu quiser, sem ter que me preocupar com horários impostos. De, poder sair, sem ter que dar satisfações a ninguém. De, poder chegar a casa, e saber, que não vou ouvir sermões de cinco horas e meia, e de que irei ter a minha própria privacidade. E, a privacidade, é só assim, algo fantástico, que eu sinceramente, não sei o que é, e que nunca se têm, quando se vive com os nossos Pais. Ás vezes, sinto pena, de ter que pensar assim, mas a realidade em certas alturas, fala mais alto, do que o nos acomodarmos a uma certa situação, só porque é benéfica para nós. E, depois, a própria rotina, acaba, por me fazer cansar, deste ambiente, em que discutimos mais, do que propriamente falamos. E, digo-vos, muito sinceramente, que já me imagino a viver sozinha. A, sério que sim. Muitas, vezes, penso nisso, e já cheguei a essa mesma conclusão, muitas vezes. E, sinto, que tenho capacidade suficiente, para o fazer. A, única, coisa, que me falta, neste momento, é a capacidade financeira. Essa, sim, é que é o verdadeiro problema. É, o verdadeiro entrave, para ainda, não o ter feito. Claro, que mal possa, dou esse, salto gigante, porque para além, de já estar mais do que na hora, de o fazer, preciso, mesmo de estar sozinha. Sinto, necessidade disso. Sinto, necessidade, de não ter que dar satisfações a ninguém. Sinto, necessidade, de não ter que dever nada e só de poder contar comigo própria. Sinto, necessidade, de não ter que estar sempre a contar com os horários das outras pessoas e de poder criar a minha própria rotina. Uma, rotina, que funcione, comigo. Que, resulte. Que, ao fim, do dia, me deixe, feliz e realizada. Só, aquela, sensação, de quando sair do trabalho, sei que vou chegar a casa, e poder fazer, o que me der na cabeça e poder comer ás horas, que quiser, poder fazer o jantar que me apetecer, poder ligar para alguém, e ficar horas, ao telefone, sem ter ninguém, a ouvir as conversas, ou a dar palpites, é só a melhor sensação do mundo. Sensação, essa, que não sei qual é. Não, sei, para já, mas mais tarde, ou mais cedo, irei descobrir. Acreditem, que vou, mesmo.!!. Anseio, por isso.!!.

Será mais forte o que nos une, ou o que nos separa

A sorte é nula, a saudade rara

E neste caso, a distância pagou-se cara".

Ando, literalmente, viciada, nesta música e até, acho, que já sei, a letra, toda de côr. Ainda, não estava, muito familiarizada, com os Átoa, e sinceramente, só á pouco tempo, é que ouvi falar deles, e tive, curiosidade, e fui pesquisar e começei a ouvir algumas músicas e gostei bastante. Aliás. já tive, a oportunidade de dar uma espreitadela, no Álbum deles, de estreia e digo-vos, gostei, muito, mas muito do que ouvi. Muito, mesmo.!!. Para, já, estou fã.!!.

Ás vezes, levamos, com facas no coração. Pequenos gestos, que parece, que nos matam, por dentro e nos deixam, em estado de choque. Acontece, que passei, por uma situação, dessas, e sinceramente, nesse, mesmo instante, parece, que todo o meu mundo, caiu ao chão e se partiu. Uma, coisa insignificante, mas que para mim, foi o suficiente, para me deixar, desmoralizada, triste, desiludida, mas acima de tudo, com pena, que tenha que ser assim. Podia, tudo, ter sido, tão diferente.!!. Podia, mas infelizmente, não foi. E, agora, só me, resta, redimir á ideia, de que já não á nada a fazer. Não, á mesmo. Isto, foi mesmo, aquele sinal, que eu precisava, para perceber, que acabou. Custa, muito, mas ás vezes, o melhor a fazer, é seguir em frente, e não ter o olhar tentador, em espreitar para tras. No, fundo, o que me resta, é pena. Tanta.