Neste caso, devia estar mesmo a continuar um trabalho que terei que entregar em Janeiro, mas mesmo assim .....nah.!!. É sempre melhor fazer outra coisa qualquer, nem que seja olhar para as paredes. E agora, que venha a concentração, por favor.
Se existe pessoa que detesta discussões, essa pessoa sou eu. Detesto, detesto e detesto. Fico triste, deprimida, aborrecida e com medo, muito medo.!!
Hoje, estou com desejos consumistas. E hoje mais do nunca, vou fazer uma visita ao shopping e a Primark. Não sei o que vou comprar (ou se calhar até sei), mas qualquer coisa vai ser, nem que seja para preencher a alma. De uma forma materialista, vá.!!.
Ás vezes sem querermos saber ou sem ligarmos aos sinais, caímos. E caímos fundo. Tanto que só depois da queda é que nos apercebemos do quanto estávamos errados. Do quanto caminhamos para trás em vez de caminharmos para a frente. Porque é para a frente que é o caminho. E não interessa olhar para trás e "chorar sobre o leite que já está mais do que derramado". O caminho continua para a frente e é esse que eu tenho de seguir. Não vale chorar. Não vale sentir arrependimento. Não vale ficar triste.
Esta semana não começou nada bem. Segunda foi uma má disposição, que esteve quase, diga-se, para dar um desmaio, mas que com descanso lá acabou por passar. Ontem, veio a tosse, e as dores de garganta fortes. E como se isso já não fosse suficiente, sinto-me tão, mas tão cansada, que parece que já não durmo a dias. E eu agora pergunto, pode piorar mais do que isto.!?.!. É que eu acho que não.
Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais estúpidas, mas anormais, mais parvas, mais arrogantes, menos educadas, menos simpáticas, mais exigentes com os outros e com a aparência que eles possuem, em vez de se preocuparem antes com a sua própria vida. Felizmente, e como eu sou uma pessoa que não gosta de generalizar, um bem haja para as raras excepções, pois são essas que ainda fazem deste mundo um sitio ideal para se viver. E quanto ao resto não presta.
As más noticias não devem nem podem nos deitar abaixo. Devemos lutar e enfrentar os nossos problemas, mesmo sabendo que podíamos ter feito melhor do que realmente fizemos. O único caminho é acreditar que tudo se resolve e que existe solução para tudo na vida.
A parte de estar um tempo horrível, são as pequenas coisas que nos deitam abaixo. E eu ultimamente tenho andado assim. E o pior de tudo, é que não existe nada que me vá fazer sentir melhor.
Existe por aí muito boa gente que não sabe da tremenda sorte que possui. Queixam-se da vida, mas no fundo é tudo de barriga cheia. Deviam, sim dar valor, sentirem-se agradecidos por ainda terem mais do que metade do que muita gente nem sequer sonha ter. Pessoas assim deviam dar valor ao que a vida realmente é, e ao quanto difícil e complicada e até cruel, ela pode chegar a ser.
Gostava de ser mais despreocupada. De viver no momento. No agora. Porque, no fundo isso é que importa. Ás vezes dou por mim a fazer planos, a fazer contas, a pensar no amanhã e no depois e nos dias a seguir e no ano que virá. E isso é cansativo. Fartei-me de pensar no que será. O amanhã virá e depois logo se vê. Sem pressas, sem exageros, sem pessimismos. Aconteça o que acontecer, foi porque eu quis. Foi porque os meus actos e as minhas decisões precipitadas ou não, me levaram por esse caminho. Cheguei a conclusão que enquanto eu estava aqui a pensar, a preocupar-me, estava a perder a vida lá fora. Vida essa que é só uma. Não vale apena perder o sono e passar noites mal dormidas, quando nem sequer sabemos o que vai acontecer. Não vale apena termos medo, quando ainda nem sequer arriscamos. Não compensa olharmos para o passado, quando ele já lá vai (e quantas vezes eu já fiz isso). Não vale apena ficarmos por casa, quando podemos sair e espairecer. Não adianta desejarmos ser outro alguém, quando o que somos é bem melhor. Vou-me deixar ir. Vou tentar preocupar-me menos. Vou deixar os pensamentos negativos e as preocupações bem lá para trás. E vou viver. E por agora, vai ser assim. E depois.!??. Depois, logo se vê, logo se decide.
A vida é demasiado curta e valiosa para eu me preocupar com o que as outras pessoas pensam sobre mim.
Hoje, faço 22 anos. Nem acredito. Sinceramente, já passei por tanta coisa, já me transformei tanto, que me sinto só um pouco orgulhosa de ter crescido e de me ter transformado na pessoa que sou hoje. Só espero que daqui a um ano me sinta igualmente assim, mais madura e mais velha.!!.
Parabéns a mim....
É triste quando vamos lentamente descobrindo que só servimos para o que interessa.!!. É muito triste. E posso até estar a fazer um juízo de valor antecipado, mas não deixa de ser isso mesmo, nada mais do que triste.
Da próxima vez que acordar com a neura, já sei o que vou fazer. (Dias como o de ontem), é para nunca mais.!!
Só vos tenho a dizer, que de hipócritas está este mundo cheio. Não precisamos de pessoas assim e já temos por aqui que chegue. E é só.
Se tu pudesses ao menos ver o que eu vejo, talvez compreendesses, talvez quem sabe tudo ficasse mais claro e sóbrio por alguns instantes. Se eu te pudesse realmente mostrar, eu nem hesitava. E se mais tarde me arrependesse, isso só o tempo ia dizer, mas, pelo menos se o pudesse fazer, ficavas com a ideia daquilo que eu sinto, que eu vejo e que eu penso. Era só isso que eu pedia. Nada mais.
Não escrevo aqui por escrever. Não o faço porque simplesmente me apetece ou porque talvez não tenha mais nada para fazer na vida, senão vir para aqui perder o meu tempo a escrever quando se calhar ninguém até vai ler. E digo isto, porque de repente tive necessidade de o fazer. Se eu dissesse no momento tudo aquilo que pensasse ou que achasse, se eu fosse sincera e corajosa e se eu não quisesse saber dos sentimentos dos outros para nada, talvez este blog não existisse. E é exactamente por essa razão tão pequena e insignificante, que eu ainda continuo aqui. Infelizmente não tenho coragem para dizer o que penso e além disso, nem sequer desabafo com tanta facilidade e por isso é que criei este blog, onde digo o que penso, onde desabafo, onde escrevo quando tive dias maus e quando tive dias bons. É um espaço que acompanha a minha vida passo a passo e que vai manter-se. E isto não é dirigido a ninguém em especial, é só mais um mero desabafo, dos muitos que ainda estão para vir.
Existem certas alturas em que só me apetece desaparecer, explodir, sair daqui.!. Juro, até a minha paciencia ás vezes tem limites e eu estou quase a ultrapassá-los. É que são aquelas coisas mais pequenas e insignificantes que me fazem sentir assim.
Por vezes chego á conclusão que cometo erros estúpidos. Faço coisas sem pensar. Sem prever nas consequências. Mas, também não a muito a fazer. Já está feito. Não existe volta a dar. A não ser que pense desta forma: Há males que vêem por bem. Ó menos aprendi a lição para a vida. E agora é só me afastar o mais longe possível dos problemas, das chatices, das discussões e de tudo o resto a que lhe está associado.
Hoje estou feliz, ou melhor será dizer, um pouco mais aliviada. É como se me tivessem tirado um peso de cima dos ombros. E me deixassem mais leve, mais feliz. E agora é só provar que esta segunda oportunidade foi bem merecida. Por isso, vamos lá ao ataque.!!
Quando eu era pequenina, eu gostava de Barbies e de Nenucos. Principalmente de bebés. Gostava de os vestir, de lhes dar banho, de os pentear, de os deitar na cadeirinha e de falar com eles. Também gostava de brincar ás mercearias e de fingir que ias as compras. Imaginava mil e uma brincadeiras que me entretinham durante o dia inteiro. Lembro-me de todos os brinquedos que tive. Salão de cabeleiros, infantários, casinhas, bonecas....enfim um mar de ilusão e inocência que em parte ainda vive comigo. Tenho saudades desses tempos. Em que tudo era a fingir. Falava sozinha, cantava e dançava e passava o tempo a ler livros e a ver desenhos animados no Canal Panda. Era tudo muito simples o que é exactamente o contrário de agora. O computador só chegou á minha casa aos 14 ou 15 e o telemóvel mais tarde. Nessa altura ainda nem sequer sabia mexer num computador e nem sequer sabia que ia existir jogos e playstation. Hoje as crianças crescem tão depressa. E só de pensar que eu mesmo aos 16 anos, ainda era tão pequenina de espírito. Podem crer que era mesmo. E hoje com 21 ainda vejo desenhos animados [filmes de animação e Disney Channel], e ainda guardo os livros da colecção da Anita e alguns dos peluches de quando era criança. Eu sei que já tenho idade suficiente para não o fazer, e sei que já cresci tanto num espaço tão curto de tempo, mas uma parte de mim ainda é pequenina, ainda sonha com contos de fadas e ainda brinca como se tivesse seis anos. E por isso, sinto-me abençoada de pelo menos não ter crescido tão depressa e de ter aproveitado a infância da melhor maneira, apesar de já nem lembrar dessa altura.
E agora vêem um momento de nostalgia.!!
Á uns tempos atrás, fiz uma promessa. Foi mental. Prometi a mim mesma que ia mudar. Ia mudar tudo o que havia em mim. Ainda estou a meio (ou melhor será dizer que ainda não passei para meio) deste meu projecto. Existe uma meta longa a percorrer. Mas, sabem o que é realmente bom.!??. É eu olhar para trás e saber que mudei tanto, a sério, parece que só eu é que consigo perceber a mudança que eu sofri. Até na maneira de pensar. É incrível.!!!!. E isto não é nada. A mais para ver. Mas, vou com calma. Sem pressas.
Só existem duas oportunidades na vida. E esta é a minha segunda. E por isso é o agora ou nunca. É deste momento que tenho que partir para o ataque, nem que isso signifique que sacrifícios terão de ser feitos para que os resultados comprovem que eu mereci. É esta a minha preocupação e o meu objectivo. É o que terá de ser feito. Agora ou nunca. Porque eu mereço apesar de ter um feitio difícil, e de possuir defeitos horríveis, e de ter cometido imensos erros, e de ter dado passos em falso e de tudo o que fiz de errado e por isso eu até peço desculpa, pois agora eu tenho uma nova estrada para percorrer cheia de buracos e covas fundas e no fim eu só quero ver e sentir o sentimento de dever cumprido. É só isso que eu desejo neste momento. Agora sei, que estava tão errada. Consigo ver a claridade e podem acreditar. Pois estou mesmo a falar a sério.!!!
Tamanha frustração....!!!
Já a muito tempo que não me sentia motivada. Pela primeira vez, sinto-me. É uma sensação que nos dá em parte alguma confiança. De que com esforço, se consegue. E agora, é só continuar assim. A esforçar-me.!! Todos os dias.!!
Eu penso demasiado. Preocupo-me imenso. Ás vezes até demais. E na maior parte das situações as coisas acabam sempre por se resolver. E por isso desejava ser mais relaxada. De não me preocupar tanto. De ser mais descontraída. Gostava mesmo. Mas, acho que no fundo isso nunca irá acontecer. A certos aspectos que fazem de nós únicos e por isso raros. Eu acredito nisso. É eu ser assim que faz com que eu seja especial. Pelo menos eu quero acreditar que sim. E por isso vou continuar a ser desta maneira. Nem que na maior parte do tempo, eu pareça mais neurótica, do que preocupada. Sou eu.
Nem acredito que vou voltar á rotina já esta quarta-feira. É inacreditável. Agora que eu estava a entrar no espírito das férias, é que estas estão acabar. Que injustiça.!!!
Poucas são as pessoas que reconhecem o que fazemos por elas. Mas, existem excepções. Raras. Porque eu no fundo acredito que existe sempre alguém que acredita em nós, que nos dá o devido valor e reconhece o nosso esforço e dedicação. Porém, a maioria não dá. E não, este não é o meu pessimismo na sua pior espécie. É ser realista. No fundo, em alguma altura temos que o ser. E ás vezes até são situações do dia-a-dia, pequenos gestos que por mais simbólicos e insignificantes, contam. Que fazem a diferença. Mas é sempre nessas alturas, que as pessoas se revelam e mostram o seu verdadeiro lado. Aquele que desconhecíamos. E por isso tornam-se desilusões.
Todos nós queremos ser alguma coisa. Mesmo que ás vezes tenhamos que nos sacrificar para tal. E em certos casos sacrificamo-nos tanto que chegamos depois a ponderar se todo esse sacrifício valeu de alguma coisa e se ainda vale apena continuarmos a lutar e a desperdiçar tempo e virtude só porque queríamos ser isto ou aquilo. Não tenho nada contra os sonhos ou objectivos de cada um. Apenas sei que ás vezes, a vida leva-nos para outros caminhos e por mais difícil que seja aceitar esse facto, se calhar até existe males que vêem por bem. E tudo isto porque, o meu primo quer ser médico. E não conseguiu entrar na faculdade porque a média é muito alta. E ele até é bom aluno, e podia estar a seguir outro curso qualquer ligado á medicina, mas não está. Quer ser médico. E por querer ser tanto isso, já está a dois anos em casa a estudar para os exames a espera de conseguir entrar. Eu sei que é frustrante. Eu própria sei disso, porque também não ando propriamente maravilhada com o meu curso, mas tive sorte de ficar colocada e aproveitei essa oportunidade.
Se estou frustrada.??. Talvez, um pouco, já estive mais e agora até começo a não desgostar tanto. Claro que nem sempre corre como quero, mas continuo. Desistir não desisto. Isso nunca. Prefiro continuar do que desistir. E é óbvio que já me perguntei milhares de vezes se é isto que quero realmente, mas continuo e a algum sitio este caminho irá dar.
E acho que é isso que ele devia fazer. Não desistir. Não ficar a espera e ir á luta. Seja para o que for. É frustrante, mas é melhor isso do que nada.