Quem sou eu para julgar?Sim, quem sou? Ninguém! Mas, parece-me que segundo o que me disseram ontem, que é verdade que cada um tem o que merece. Não te desejo mal mas também não te quero bem, só que é mais fácil odiar alguém do que nos culparmos a nós próprios.
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1.03.01
Já estou a ficar um pouco cansada de falar neste assunto... mas mais do que exausta, começo a ficar cada vez mais desiludida. Sim, desilusão, porque e apesar de eu te ter magoado com os meus actos que foram simplesmente sem pensar, foram egoistas e sem consideração, eu admiti o meu erro, senti-me arrependida mas tu não foste condescendente comigo e nem sequer foste capaz de me dar uma segunda oportunidade, porque se fosse ao contrário, podes ficar a saber que dava, porque por mais que eu me arrependa de ter feito muita coisa e também de não ter feito eu não me arrependo de te ter conhecido, aliás o que tinhamos era demasiado precioso para se deitar fora. Concluo que não saibas perdoar ou então que não queiras. Tens os teus motivos, e são bons motivos, se calhar até mais que suficientes para não me perdoar, e eu entendo sim, que não queiras. Eu devia ter respondido e não o fiz e já estou um pouco farta de estar sempre a dize-lo, mas tu nem assim! Aliás não penses que és só tu que tiveste uma desilusão, eu também tive e bem podes achar que nem tenho razões para estar desiludida, mas acredita que tenho. As tuas palavras foram a maior desilusão e não só mas nem refiro o resto porque foi erro meu de não ter dado ouvidos. Arrependeste te me ter deixado entrar na tua vida? Então arrepende-te lá, porque eu não me arrependo. Achas que tenho que crescer? Toda gente tem e não sou só eu e acredita não existe pessoa mais compreensiva do que eu e mais ingénua também. Quem tem que crescer aqui não sou eu, mas cada um como cada qual e lá ficamos as duas com opiniões diferentes.
Esta na altura de olhar para frente, porque a vida é demasiado curta para dar troco a quem não merece e a criatividade escassa para estar sempre a escrever sempre sobre o mesmo.
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1.03.01
consciência - Então, pensavas que levavas a melhor não era? Achavas que tinhas razões suficientes para te defender e no fim quem ficou sem argumentos foste tu. Foi bem feito para ti, tinhas a mania de dar confiança a mais a quem mal conheçes e depois basta só acontecer algo para que tu finalmente aprendas.
eu - É com os erros que se aprende a ser melhor, eu tomei uma má atitude, pus o pé em falso.. mas não me arrependo, eu nem sabia que isto iria acontecer.
consciência - Por favor! Tu andavas a esticar a corda e ela arrebentou para o teu lado, é certo que errar é o humano e muitas vezes fazemos coisas sem pensar, mas tu podias ter dado alguma satisfação.
eu - podia, mas não dei, estava de férias e nem me lembrei e quando ia a responder acabava por nem o fazer. Foi preguiça minha e egoísmo meu, mas eu pedi-lhe desculpa, mostrei arrependimento no que lhe fiz, mas não me arrependo de a ter conhecido, isso não, nunca, aliás a única coisa que me arrependo é de ter mostrado o que escrevo, só isso nada mais. Eu devia ter dados ouvidos a quem tinha razão, mas eu sempre achei que estavam a exagerar, e no fim quem estava errada era eu.
consciência - Já esta feito, o melhor é tentares esquecer, sentes-te arrependida pelo que fizeste e isso é bom, já deste demasiada atenção ao assunto e a verdade é que não consegues esquecer o que se passou.
eu - exacto.
Em certas alturas, é necessário fazer mudanças, reformular ideias, criar perfis diferentes, idealizar um novo futuro e claro criar um novo blog.
Até agora foram só problemas, atitudes mal pensadas, e por vezes é obrigatório começar tudo outra vez, nem que isso implique ter mesmo que esquecer o passado e caminhar sobre uma nova rota.
Aqui começa "The Start of something new".